Fundação Pierre Verger lança hoje no Rio, edição rangido do livro Orixás.

Nascido na França, em 04 de novembro de 1902, o fotógrafo e etnólogo Pierre Verger chegou em Salvador em 1946 e ficou encantado com o Candomblé e com toda uma cultura afro que aqui encontrou.
Há 76 anos o terreiro Kupapa Unsaba, conhecido como Bate Folha RJ, foi fundado por Sr. João Correia de Mello, o João Lessengue.
O encanto pelo Candomblé levou a ser criado para o xinto pelas mãos de Mãe Senhora. Mãe Senhora foi Yalorixá do Ilê Axé Opô Afonjá em Salvador (BA) no período de 1942 até 1967. Ela definiu o futuro, como suas várias vezes ao continente africano, como 'intermediário' entre a Bahia e a África. Em uma daquelas viagens à África, Verger foi iniciado em Ifá e recebeu o título de Fátúmbí (o que é renascido pelo Ifá).
Sr. João era um homem de muito bom gosto. Além do capricho com o terreiro, vestem-se com elegância e determinação que os filhos da casa se vestem com o mesmo requinte. Esse mesmo requinte foi herdado por sua sobrinha carnal Floripes Correia da Silva Gomes ou Mamãe Mente que assumiu o Bate Folha em 1972 eo comanda nos dias atuais.
Pierre Verger faleceu em 1996 e deixou uma imensa obra de documentos, fotografias e livros que estão na Fundação Pierre Verger, criada por ele mesmo, no ano de 1988, em Salvador.
Mam'etu Mabeji nasceu em 10 de fevereiro de 1936 em Salvador / BA, no bairro da Liberdade. Veio para o Rio de Janeiro com 10 anos. Aos 11 anos de idade, no dia 20 de abril de 1947, foi promovido o Inkise Nsumbu pelo Sr. João Lessengue.
Em comemoração aos 30 anos de atividades, a Fundação Pierre Verger lançará o dia 04 de outubro, a partir das 19h, na Livraria da Travessa (Botafogo / RJ) e uma nova edição do livro Orixás, Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo. This study is not found it in the site of this study is the first edit in the site. nas Américas. Mais imagens foram publicadas anteriormente e são doidos pela Mãe Stella de Oxóssi.
Em 1956, Mam'etu Mabeji casou-se com Tata Nguzu José Milagre. Com o falecimento do Tat'etu Lessengue em 1970 e a ascensão de Mam'etu Mabeji em 1972 ao comando do Kupapa Unsaba, Tata Nguzu e José Milagre tornou-se o seu braço direito, conservando-se todo o primor da tradição Congo-Angola. Tata Nguzu José Milagre faleceu em 1999.
O livro retrata de forma fidedigna os cultos às divindades africanas em seus países de origem, como a Nigéria, o antigo Dahomé (atual Benin) e o Togo. Também descreve como adaptações estas divindades em países do Novo Mundo como o Brasil e as Antilhas, para os seus milênios africanos, as etnias foram levados na época da colonização. A publicação traz 250 fotos e textos destacados como cerimônias, como características de cada Orixá e suas respectivas na capacidade humana.
Neste ano de 2017, a Mamute Mabeji completa 70 anos de iniciação e uma superleve de homenagem já vem sendo organizada há um ano pela sua própria carnal Ingrid Milagre e por toda uma família Kupapa Unsaba.
Para o escritor José Beniste, Verger inovou uma literatura sobre o Candomblé. Os livros não eram muito eruditos, depreendimentos não populares. O livro Orixás, por exemplo, tem uma linguagem acessível, bem coloquial, fácil de se entender e é isso que o povo gosta. Aliás, pense até que não o Candomblé, mas uma sociedade brasileira como um todo deve ser homenagens e agradecimentos a você.
A revista vai sair ainda com um bate-papo, aberto ao público, com um griô e Yakekerê Vovó Cici e com os escritores Carolina Cunha e Reginaldo Prandi.
Nlọgbọn ni ẹniti o mọ, ti kò si gbọn jù olúkúlùkù wọn lọ, àti dúró ní ayọ̀ ní ṣí níyè pé mọ̀! Lààyè Pierre Verger! (Viva Pierre Verger!) (O sábio é aquele sabe e não sente mais que qualquer outro?)
Machado!
Personalidades que participam do DVD:
Serviço:
Lançamento da nova edição do livro: Orixás, Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo, de Pierre Fátúmbí Verger, nesta quinta-feira, 04 de outubro, às 19h, na Livraria da Travessa. Rua Voluntários da Pátria, 97, Botafogo / RJ.

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