A CULTURA DO MEDO E OS ZELADORES.

Há duas maneiras de fazer as pessoas fazerem o que você quer que elas façam. Faça-as terem medo de você ou terem fé em você. A vida de muitos zeladores hoje em dia é pautada em uma dessas maneiras, em sua casa, no barracão ou em qualquer lugar onde se deseja a cooperação de alguém, normalmente uma dessas duas culturas prevalece. Ou as pessoas cumprem seus deveres por medo do zelador ou porque creem nele.
Um filho de santo trabalha mais (ou finge que está trabalhando mais) quando o zelador está por perto;
O outro se esforça em adiantar as coisas da função para não ser chamado atenção pelo zelador.
Um zelador que lidera pelo medo não tem FILHOS DE SANTO, ele tem sobreviventes que relutantemente seguem suas ordens, até que se revoltem ou encontrem um zelador mais digno.
O zelador que lidera inspirando as pessoas com sua visão, propósito e exemplo tem as vidas de seus discípulos em suas mãos.
O filho de santo que faz as coisas por medo do seu zelador deveria reavaliar suas motivações. Sim, talvez ele tenha sido condicionado pela cultura do medo a agir assim, mas não quer dizer que ele não tenha escolha. Se eu creio que o meu Orisà é mais valioso do que uma noite na balada, do que me envolver com coisas ilícitas, ou me submeter a caprichos humanos, então meu comportamento mudará não por medo mas por inteligência, e eu posso decidir isso.
O mesmo se aplica em qualquer situação na VIDA!
A verdade é que quem faz as coisas por medo é um fraco. Até o zelador que impõe o regime do medo é escravo do próprio medo de perder os que tem. É inseguro de si mesmo.
Melhor que a cultura do medo é a cultura da fé. A fé em si mesmo, a fé nos méritos de uma missão ou objetivo, a fé no lado bom das pessoas, a fé de que Deus e os Orisàs recompensam quem é digno e fiel.
FONTE: TVRUSM
Nenhum comentário