ÒBÀRÚ É O GENERAL DOS EXÉRCITOS DE SÀNGÓ

Òbàrú é o General dos Exércitos de Sàngó. É o Guerreiro que faz emboscada em Sòbòàdàn.
Barú é uma qualidade de Xangô arredia e agressiva. Representa o lado guerreiro, conquistador, o aspecto da liberdade real e potencial bélico dos reis.
Ele sendo o General dos Exércitos do Òbà ( Rei ) ele possui assim como Àìyrá o Titulo de Òbà Kànkànfò.
Ligado ao elemento fogo sobre fogo, à vida, ao dinamismo e ao prosseguimento espiritual e material.
Considerado um caminho de Xangô extremamente raro, jovem, quente, impulsivo, intimamente ligado à Ogum Mèjè e a Exú.
Responde nos Odus: 12 (Ejilaxeborá), 1 (Okanran), 6 (Obará) centralmente, 11 (Owárin), 3 (Etaogundá). Todos os odús com ligações com Xangô, Exu e Ogum..
É um orixá que deve ser muito apurado para se apresentar num jogo, por isso facilmente confundido com Ogum e Exú.
Este Xangô somente aceita se cooligar com Ogum Mèjè, devido à não haverem choques de energia entre os dois e algumas afinidades entre estes dois orixás, e comumente se vêem pessoas ori meji de Barú e Mèjè, e estes dois orixás caminham juntos.
Diz-se em muitos Axés que Barú é o Xangô mais difícil de se fazer em Yawò. Por isso quando ele se apresenta, a maioria dos zeladores costumam fazer uma outra qualidade de Xangô ou Ogum.
Na África ficou conhecido como “Doido” porque durante seu reinado teve algumas decisões controversas e impensadas, motivo pelo qual na África não se raspa nem se assenta esse Orixá.
Na maioria das tradições ele veste preto com marrom, ou marrom e branco. Em outras veste chumbo e preto e costuma se colocar também pêssego e vinho para apaziguá-lo. Ele usa muito veludo. Pode carregar bastante dourado, mas pôr cobre nele também não influencia.
Este rei abdicou da coroa para se tornar um cavaleiro, por isso ele não usa coroa e sim capacete. Carrega apenas um oxê normal, e outro com a ponta numa espécie de foice.
Suas contas são um mistério, pois algumas casas usam o vermelho e o branco e outras usam o marrom, outras marrom e branco, sendo que algumas outras ainda intercalam as marrons com contas pretas (12 marrons e 1 preta).
Não come amalá nem quiabo, alimentos estes que são ewó central seu e dos filhos, mas recebe todas as outras comidas consagradas à Xangô. Também carregam as outras quizilas de Xangô como a morte, sujeira, esmola, tecidos de ráfia e juta, entre outros.
Seu animais sacrificiais são: cabrito, jabutí, galo de briga, etun e um em especial: o gavião.
Seu animal símbolo é o leão.
Seu animal símbolo é o leão.
Está ligado a Yemanjá em Tapá, Exú e Oyá Topé.
Em outras tradições ele caminha com Opará.
Barú detesta injustiça e defende os certos, porém não tolera erros, se livra de todos seus inimigos de uma vez para não voltarem a cometer o mesmo erro.
UMA OUTRA VERSÃO:
Segundo outros asés, Barù tem ligações com Iroko e come com Èxu.
Dependendo da época este orixá ora é Baru, ora é Iroko.
Tem caminhos com Oyá Yàtopè.
Responde no Odu 12 Ejilaxeborá.
Durante as guerras e as conquistas era temível e sanguinário: não fazia prisioneiros, matava todos.
FONTE : Autor Desconhecido
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