1º ESCOLA DA NOITE, INOCENTES DE BELFORD-ROXO - TVR USM

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1º ESCOLA DA NOITE, INOCENTES DE BELFORD-ROXO

 


Presidente: Reginaldo Ferreira Gomes
Presidente de Honra: Rodrigo Gomes

Interpretes: Tem-Tem Sampaio, Luizinho Andanças e Leléu

A escola azul, vermelho e branco de Belford Roxo, entrou com muita animação nesse sábado (26), terceira semana de ensaio técnico na Marquês de Sapucaí.

A agremiação da série ouro vem trazendo o enredo ” A meia noite dos tambores silenciosos”, tendo como 1º casal de Mestre-sala e Porta-bandeira, Douglas Valle Jaçanã Ribeiro e o 2º casal Paulo Erick e Winnie Delmar, que demonstraram um charme e muita elegância em sua dança e com toda certeza do mundo estará na disputa da nota máxima, no desfile oficial em abril Sambódromo!

Seu enredo fala sobre a preservação da tradição afro-brasileira e sobre o evento realizado no Pátio do Terço, quando as nações de Maracatu se unem para fazer um ritual invocando seus ancestrais.

Natalia Lage veio pela primeira vez a frente da bateria da escola comandada pelo mestre Juninho e, no seu primeiro contato com o público, sambou com muito carisma e arrancou aplausos do público que veio prestigiar os ensaios para o desfile 2022 que acontecerá em abril.

A escola está vivendo um novo momento com a reforma de sua quadra onde várias atividades serão desenvolvidas para a comunidade de uma maneira geral.

Vamos ao samba:

Samba-Enredo 2022 – a Meia-Noite Dos Tambores Silenciosos

Deu meia-noite no pátio do terço
O velho endereço de novos tambores
À meia-noite, vestido nas cores da grande nação
No baque virado, remanso das dores
Ecoam clamores por libertação

A escuridão
Acorda o silêncio, acende a paz
É o vento de Oyá que evoca Egum
São meus ancestrais sob o axé de Olorum

Ê Luanda, Luandê
O Ilê da minha raça
Sem corrente, nem mordaça
Que prenderam o passado

Ê Luanda, Luandê
Frente à igreja do Rosário
Não há culto proibido
Nem há Deus escravizado

Chama Dona Santa, o espelho de Badia
Pra ver Maracatu estremecer a sacristia

Ora iê iê, ora iê iê
Como é bonito, minha mãe, seu abebe

O baque estanca no terço
O chão parece um altar
Clareia, clareia
É Loa de povo preto
É Lua pra vadiar
Vadeia, deixa vadiar

Onde a nossa voz é estandarte
Eu forjei a minha arte
Na justiça de Xangô
Fé reprimida, vidas perdidas
A noite infinda no axé Nagô

Oyá igbalé Oyá
Sou eu a voz dos Inocentes
Oyá eparrei Oyá
A alma preta se faz presente

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