GRANDE RIO TRAZ HISTÓRIA DO ORIXÁ EXU PARA AVENIDA
Enredo “Fala Majeté-Sete Chaves de Exu” interpretado por Evandro Malandro e aborda as características e manifestações do Orixá Exu.
A comissão de frente coreografada por Hélio Bejani e Beth Bejani, interpreta o olhar de Estamira, catadora do lixão de Jardim Gramacho. Ela ganhou documentário em seu nome feito pelo fotógrafo Prado. Ele documentava a situação dos trabalhadores do Aterro Sanitário quando parou para escutar a catadora. Ela dizia que se comunicava com Exu através de um telefone. Em trecho do enredo, a homenageada também é citada: “A voz do povo, profeta das ruas, tantas ‘Estamiras’ desse chão”. O objetivo é trazer manifestações culturais e figuras ligadas ao que o Orixá representa.
O samba foi intensamente cantado na Avenida e a bateria com suas paradinhas emocionou o público.
Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira usam fantasias que dialogam com divindades envolvidas no processo de criação do mundo.
A primeira ala propõe um cortejo de Exus Africanos para o Brasil.
O carro abre-alas é “A Grade Encruzilhada- Barca dos Exus e Assentamento” louvando as encruzilhadas, os pontos de troca e de cultuação à divindade.
A rainha da Bateria, Paolla Oliveira, evoca a magia das Pombagiras. A atriz volta ao posto mostrando todo seu talento e samba no pé.
A escola veio com personalidades como Gil do Vigor, Pocah, Bianca Andrade e Camilla de Lucas.
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