MORRE AOS 73 ANOS A JORNALISTA E APRESENTADORA GLÓRIA MARIA
A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. Para o Fantástico, a jornalista viajou por mais de 100 países, passando pela Europa, África e parte do Oriente.
Glória se definia como uma “pessoa movida pela curiosidade e pelo susto. Se eu parar pra pensar racionalmente, não faço nada. Tenho que perder a racionalidade pra ir, deixar a curiosidade e o medo me levarem, que aí eu faço qualquer coisa”, dizia Glória.
Nas redes sociais, fãs, colegas de profissão e autoridades lamentaram sua morte. A repórter Mariana Gross destacou o pioneirismo da colega de profissão e amiga. A ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, destacou que a jornalista sempre será lembrada como sinônimo de competência. “Quem é mulher negra sabe da importância de tê-la visto na televisão”, escreveu a ministra.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, escreveu: “Mulher à frente de seu tempo, uma mãe exemplar, um ser humano com o coração do tamanho do mundo. O sorriso mais lindo do Brasil”.
O presidente Lula também lamentou a morte da jornalista. “Foi uma das maiores jornalistas da história da televisão, deixando sua marca na memória de brasileiros e brasileiras”, destacou o presidente.
Em nota, a TV Globo informou que em 2019, a jornalista havia sido diagnosticada com um câncer de pulmão. Glória também sofreu metástase no cérebro. Em meados do ano passado, diz a nota, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias.
Fonte: Agência Nacional
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