RJ - SUPERLOTAÇÃO E CALOR: PASSAGEIROS AGONIZAM NOS MICROÔNIBUS DA EMPRESA ALPHA, NO RIO COMPRIDO

Martírio diário, é assim que passageiros definem o uso das linhas operadas pela Auto Viação Alpha. Além da operação realizada totalmente em microônibus em linhas que são de alto carregamento, como 202 Rio Comprido x Castelo e 133 - Largo do Machado x T. Gentileza,gerando superlotação, no verão o problema piora pelo funcionamento ruim do ar condicionado.

O Rio Comprido Alerta recebe muitas reclamações por dia sobre problemas na refrigeração dos ônibus de toda cidade, e a grande quantidade delas, vem das linhas da viação Alpha que opera a maior parte de linhas importantes do bairro.

São reclamações de que o ar condicionado nos microônibus não funciona, segundo passageiros, motoristas chegam circular com as janelas fechadas nesse calor com ar condicionado apenas em ventilação.Resultado, as pessoas chegam no trabalho já suadas e cansadas. Muitas tem até mesmo que trocar de roupa pelo calor no interior desses ônibus.

Ontem nos recebemos uma denúncia de passageiro, que estava no interior da linha 202 superlotada e com ar condicionado inoperante. Dentro do ônibus a sensação era de sauna coletiva, segundo o relato.

Nós questionamos a Secretaria Municipal de Transportes sobre a denúncia recebida pelo ar condicionado e a mesma informou que irá providenciar fiscalização na linha. Questionada se a empresa está autorizada a circular com carros apenas em microônibus, a pasta não se manifestou. Segue na íntegra nota da SMTR:

A Secretaria Municipal de Transporte (SMTR) vai enviar uma equipe de fiscalização para verificar as denúncias.

Ações de fiscalização fazem parte da rotina diária da SMTR. Só neste mês de janeiro, 130 veículos foram autuados por circular com o ar-condicionado desligado. Os fiscais lacraram 93 ônibus por problemas de má conservação, vistoria atrasada e equipamentos de acessibilidade inoperantes.Vale lembrar que a prefeitura corta o subsídio diário pago a veículos flagrados com ar-condicionado desligado, além de pagar um valor de subsídio menor aos ônibus licenciados sem ar. Só em 2024, foram descontados cerca de R$ 40,3 milhões por causa de viagem sem ar."