TAMBOR DE ÁGUA USADO NO XIRÊ DE OLOOKE EM NAÇÃO EFON ( EGFAN ) - TVR USM

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TAMBOR DE ÁGUA USADO NO XIRÊ DE OLOOKE EM NAÇÃO EFON ( EGFAN )

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Orixá Olooke é muito pouco conhecido no Brasil, seu culto chegou ao Brasil por volta do ano de 1856 quando da fundação do “Terreiro do Olorokè” em Salvador pelos africanos Babá Irufá cujo nome brasileiro era Jose´Firmino dos Santos e Adebalu cujo nome lendário era Maria Bernarda da Paixão, conhecida pela alcunha de Maria Violão, isto por ser uma negra de um corpo de bonitas formas. Maria Violão já veio da África iniciada para o orixá Olooke, da cidade de Ekiti Efon. Até 1936, quando ela teve seu desencarne, o Axé Oloroke de Salvador festejou Olooke com todo o ritual da Eketi Efon

Olooke é o rei de todo Ekiti que quer dizer “montanhas esplendorosas” e estando Efon dentro do Ekití esta leva o nome de Ekití Efon e Olooke é o rei desta cidade africana e desta nação no Brasil. Além de um rei, Efon também tem uma rainha, pois foi na cidade de Ekiti Efon que nasceu Oxun e assim Oxun é a a grande Rainha do Efon-Ijexá. Olloke é o guardião de muitos povos no Ekití e lá estão localizadas as maiores rochas onde se praticam seu culto. As mais notáveis destas rochas e montes ficam nas cidades de Ekiti-Efon, Ikere-Eketi e Okemesi-Ekiti. Nobres entre eles são os montes de EkitíEfon no limite ocidental com o estado de Oxun e próximo a Oxogbò.

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Olooke foi a primeira ligação entre òde-orun e òde-aiye, sendo que ele foi a primeira terra firme, uma montanha que elevou-se do mar a pedido de Olodumarè, segundo o itan do odú Ofun-Mejí. Inseparável de Obatalá instituído para ser o Guardião de todos Orixás na terra.
Olooke é um Orixá/Imolê de costumes próprios e independente de qualquer outro Orixá, não sendo Oxalá, nem Xangô e nem tão pouco Iroko, como afirmam alguns. Sua árvore de culto principal é o “Ataparaja”, árvore que nasce na região de Ekití no alto das montanhas, assim como o Baobá.

As oferendas de Olooke consistem em qualquer tipo de animal, gosta de carneiros, pato, galos, conken e certa espécie de peixe feito de uma maneira especial que não pode faltar em suas obrigações e o porco que é o caminho da riqueza quando sacrificado a Olooke. A Olooke se serve tudo crú e suas carnes (sobras) é dado um destino diferente de todos os outros Orixás. Olooke come também as folhas de Atapajara sempre acompanhadas de muitos Igbís. Esse Orixá tem que comer a cada seis meses, e se isso não for observado a pena poderá ser até a morte de uma das pessoas do Egbé. Apenon”, cargo da casa de Olooke é quem sai à sua frente empunhando um grande atorí ou isan com o qual ele abre o caminho para que o Orixá passe e só ande com o chão coberto de panos brancos e folhas,Interessante falar sobre o tambor que se toca para Olooke que é o tambor d’água acompanhado do tambor de vento e muito agogô, aliás existem cântigos dele que só se toca com agogô. 

Seu toque principal no tambor “D’Água”, lembra muito o Aluja tocado para Sangò, porém mais cadenciado. A dança é muito valorizada pela beleza, e os movimentos tornam-se mais lentos para que possam ser executados com muito mais graça. Ninguém deve tocar em Olooke, apenas os homens responsáveis do Egbé. As mulheres ficam sempre agachadas e não podem olhar jamais o rosto de Olooke, elas são consideradas as escravas de Olooke e uma mulher nunca poderá iniciar um Olooke, mas elas podem ser iniciadas para Olooke,, porém não podem por a mão no próprio assento de seu Orisá, tendo que imediatamente ser confirmado um homem que fará as funções.

Ele dança também o ritmo Ijesá, isto tanto na África quanto no Brasil.

FONTE : Candomblé Efàn

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