FLORESTA SAGRADA DE KPASSE E A ÁRVORE DE IROKO QUE UM DIA FOI UM REI

A floresta sagrada tem suas origens no rei Kpassè, então fundador do reino Houédah, hoje Ouidah. Ele vinha regularmente para realizar suas atividades rurais e voltava à noite para Savi, vila localizada a 14 km de Ouidah. De fato, ele fez muitos inimigos assinando com os comerciantes de escravos tratados que lhes permitiam o comércio de escravos.
Um dia, ao voltar do campo, ele perdeu a consciência nessa floresta. Logo depois, ele desistiu do fantasma, transformando-se, espere, em um iroko. O pavão, seu animal mensageiro, tomou a direção de Savi e foi descansar na cabana do rei. Depois de gritar, voltou à direção da floresta. A população, surpreendida por todo esse simbolismo, seguiu o pássaro até a floresta.

Ao chegarem, uma voz foi ouvida por um pequeno canário localizado na entrada da floresta. Foi o rei Kpassè que lhes explicou sua transformação em IROKO que, até hoje, continua sendo a árvore sagrada. Atualmente, o local aprimora a história da cidade de Ouidah e é chamado A SAGRADA FLORESTA DE KPASSE.
Jean Adjovi, ex-capitão do exército francês, queria morar lá. Logo ele ergueu uma cerca e construiu sua casa. As fantasias, os pesadelos que ele estava fazendo e os maus espíritos que se manifestavam à sua volta durante a noite o fizeram deixar a floresta.
A necrópole de que a população afetou essa floresta fortaleceu ainda mais sua sacralidade. De fato, as 57 famílias aliadas à grande família ADJOVI-Kpèhounton são apenas seguidores do culto em relação ao IROKO e são facilmente distinguidas por escarificações e tatuagens no rosto. Quando eles morrem, eles são enterrados na floresta com as cabeças voltadas para o oceano. Cinco anos depois, os líderes do culto, juntamente com os membros da família, descobriram a cabeça do morto e os pais das melhores jóias da família estão cambaleando novamente. Este ritual é chamado "mi do alisa"; a cabeça, na língua Fon, é denominada "ahisu".
FONTE : Húnkpáme Ayotochuhe
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