POLÍCIA INVESTIGA CASO DE ESTUPRO NA SAPUCAÍ NO SÁBADO DAS CAMPEÃS; 'ESSA DOR VAI FICAR PARA SEMPRE', DIZ VÍTIMA - TVR USM

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POLÍCIA INVESTIGA CASO DE ESTUPRO NA SAPUCAÍ NO SÁBADO DAS CAMPEÃS; 'ESSA DOR VAI FICAR PARA SEMPRE', DIZ VÍTIMA

Marcas da agressão ainda estão espalhadas pelo corpo da vítima. Investigação está sob sigilo. Liesa e Riotur se colocaram à disposição das autoridades.

Jovem estudante de Direito foi vítima de estupro dentro da Sapucaí. Foto: Reprodução.

A Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) do Centro do Rio investiga um caso de estupro na Marquês de Sapucaí durante o desfile das campeãs, no último sábado (30). A vítima é uma estudante de Direito de 25 anos, que conta que foi abordada no primeiro recuo da bateria.

“Eu desci do camarote para acompanhar de perto a bateria, no primeiro recuo. E um estranho, uma pessoa que eu nunca vi na vida, começou a conversar comigo e, de forma muito rápida, me puxou para um lugar deserto e me empurrou na grade. Em seguida, ele não parou de fazer diversos ataques a mim. Ele me pressionou, tocou nas minhas partes íntimas. Ele me enforcou. Eu ainda sinto dor no pescoço, fiquei roxa”, afirmou Ingrid Munk.

O crime aconteceu por volta das 4h de domingo (1º). As marcas da agressão ainda estão espalhadas pelo corpo da vítima. Mas, segundo ela, o pior dano é psicológico.

“Eu não estou dormindo, as minhas noites não são mais as mesmas. Eu sinto enjoo, eu me sinto insegura”, disse a estudante.

Estudante de Direito conta que foi estuprada na Marquês de Sapucaí no sábado (30) das campeãs — Foto: Arquivo pessoal

Ingrid contou à TV Globo que resolveu falar sobre a agressão para que o caso não fique impune.

“Eu sei que essa dor vai ficar para sempre, mas a gente pode evitar que essa dor aconteça com outras pessoas, com outras mulheres. Então, denuncie”, afirmou.

A Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), afirmou que repudia qualquer tipo de agressão ou assédio e que, no dia da agressão, não foi procurada para falar sobre o caso. A Liesa afirmou ainda que a equipe de segurança contratada para atuar nos dias de desfile foi estrategicamente alocada na Sapucaí e conta com câmeras de monitoramento. Porém, segundo a liga, ela não foi acionada.

A Liesa afirma que está atuando para esclarecer o caso e à disposição das autoridades para contribuir com as investigações.

A Riotur afirmou que lamenta o ocorrido e se coloca à disposição da vítima. E afirma que buscará saber se há imagens do ocorrido feitas pelo monitoramento de vídeo nas dependências da Sapucaí e que acompanhará o caso com a polícia.

A Polícia Civil afirmou que um inquérito foi instaurado para apurar o fato e que está sob sigilo.

Ingrid Munk conta que foi abordada no primeiro recuo da bateria da Sapucaí. Caso de estupro foi registrado na DEAM do Centro — Foto: Reprodução


Nota da Liesa

A LIESA repudia veementemente qualquer ato de violência, abuso ou assédio. Em nenhum momento no dia do ocorrido — e nem posteriormente — a Liga foi procurada para falar sobre o caso e esclarece que equipe de segurança contratada para atuar nos dias de desfile está estrategicamente alocada na Marques de Sapucaí, que conta com câmeras de monitoramento em diversos pontos. Entretanto, a mesma também não foi em nenhum momento acionada. A organização esclarece que já está atuando para entender o ocorrido e está disposição das autoridades para contribuir com a investigação do caso.

Nota Riotur

A Riotur lamenta profundamente o ocorrido e se coloca à disposição da vítima.

Junto à Liesa, buscará saber se há imagens gravadas do ocorrido feitas pelo monitoramento de vídeo nas dependências da Sapucaí.

A Riotur vai acompanhar o caso com a polícia.

Nota Polícia Civil

De acordo com a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro, um inquérito foi instaurado para apurar o fato, que está sob sigilo.



FONTE:G1

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