VALDELICE SANTOS DA SILVA , CONHECIDA DENTRO E FORA DO CANDOMBLÉ COM EKEDI NICINHA D' OXUMARÊ , LANÇA SEU PRIMEIRO CD DE CANTIGOS DE ANGOLA .
EM BREVE TODO CD DE MÃE EKEDI NICINHA NAS PLATAFORMAS DIGITAIS !
Valdelice Santos da Silva, conhecida dentro e fora do candomblé como Ekedi Nicinha D'Oxumarê, nasceu em 1942 na avenida Paquetá 86, no bairro de Cosme de Farias, em Brotas (Salvador). Sua mãe, Maria Santos (Pandeí), fez santo para Oxum na própria casa com Minacó do Bogum (esposa do falecido Amozinho Assogba). Seu pai, José Domingos da Silva, filho de?Oxumarê, foi ogã na Nação Caboclo. Com laços e família na maioria dos grandes terreiros matriz de Salvador, foi criada na casa de Deré Lubidi, na Nação Angola. Foi suspensa Ekedi diversas vezes, mas nunca chegou a se confirmar na Bahia, pois depois de seu casamento com o grande Kambono Claudemiro de Souza Santos ? Tata Xaxuê D?Amungongo ou Kadu D?Oxalá, kambono do Xangô de Seu Manuel Ciriáco de Jesus, fundador da matriz Tumba Junçara da Nação Angola de Salvador ? se mudou para a Baixada Fluminense, onde reside até hoje. Foi nessa época, com sua vinda para a região sudeste na década de 1950, que Nicinha ia se confirmar, mas seu pai de Santo, Gregório Lamborasimbi faleceu. Assim, só veio se confirmar alguns anos depois como Ekedi D?Oyá na Nação Ketu por causa de uma grave doença de seu filho caçula, o Babalorixá Dofono D?Omolu, na casa do Babalorixá Pai Milton D'Oxossi e da Iyalorixá Mãe Diva D'Yansá do Axé da Ilha Amarela, na Freguesia do Ô, zona norte de São Paulo. Em sua confirmação, estiveram presentes Seu Mundinho da Formiga e Egbomi Aurinha, importantes lideranças da época.

Ekedi Nicinha e seu filho carnal Dofono D'Omolu
Mãe Nicinha, como ela mesmo conta, ?nunca dançou em bailes". Sempre no Samba de Roda e nos Candomblés da capital soteropolitana. Grande rezadeira, cantava desde moça em diversos candomblés na Bahia, sendo presença constante também em cerimônias funerárias (axexês) e nos Sambas de Roda da capital. Isto, junto com sua voz e sua personalidade inconfundíveis, a tornou muito famosa tanto no Rio de Janeiro como em todo o Brasil. Até hoje, com seus quase 80 anos, canta candomblé todas as semanas, e seu jeito forte, seu vasto conhecimento e sua profunda fé, respeito e devoção aos Nkissies e Orixás não deixam ninguém indiferente. Apelidada carinhosamente do rouxinol do Candomblé, sua voz poderosa e sua criatividade musical extraordinária tornam Nicinha, sem dúvida, um importantíssimo baluarte do legado ancestral afro-brasileiro e guardiã do patrimônio cultural imaterial do Brasil.

Gravação do CD de Ekediji Nicinha D'Oxumarê - FOTO rede social
VÍDEO GRAVADO NO STUDIO
FONTE : alabeketujazz
Ah que linda! Uma voz dessa não pode passar por esse mundo sem ser ouvida. Ansiosa! ��✊��
ResponderExcluir